domingo, 25 de maio de 2014

A Fuga


Irmão, se nos perguntarmos, qual o caminho certo a seguir na vida, nossa voz interior, de pronto, nos mostrará uma lista de boa conduta. 

 – ... Vigiar, orar, deixar os vício... se apegar à Deus.

Mas, é tão cômodo ficar como estamos... Vamos vivendo... Quando o “ fardo começa a pesar”, automaticamente, para suportar, alimentamos nossos “vícios”  e logo pensamos... Amanhã irei me transformar, agora não posso, ainda sou novo ... Tenho muito que trabalhar! ganhar o pão de cada dia, ainda não posso me dedicar... Quando for mais velho... Aí sim! Quando me aposentar...

  Pronto! com esses pensamentos, temos uma boa desculpa para acalmar a nossa voz interior...

Ledo engano o nosso! O Tempo está acelerado e quando abrirmos os olhos! Estaremos nos questionando sobre tempo perdido.

Já na época de Jesus essa era uma preocupação do Mestre. Veja o que nos relata o Apóstolo Mateus, 24:20  

“E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno, nem no sábado.” - Jesus. 

Mas o que Jesus quis dizer? 

Emmanuel explica-nos direitinho, nesse texto intitulado  "A Fuga".


Boa leitura e ótima reflexão.

Elaine Saes 

“ A Fuga”

A permanência nos círculos mais baixos da natureza institui para a alma um segundo modo de ser, em que a viciação se faz obsidente e imperiosa. Para que alguém se retire de semelhantes charcos do espírito é imprescindível que fuja.

Raramente, porém, a vitima conseguirá libertar-se, sem a disciplina de si mesma.
Muita vez, é preciso violentar o próprio coração. Somente assim demandará novos planos.
Justo, pois, recorrer à imagem do Mestre, quando se reportou ao Planeta em geral, salientando as necessidades do indivíduo
.
É conveniente a todo aprendiz a fuga proveitosa da região lodacenta da vida, enquanto não chega o “inverno” ou os derradeiros recursos de tempo, recebidos para o serviço humano.
Cada homem possui, com a existência, uma série de estações e uma relação de dias, estruturadas em precioso cálculo de probabilidades. Razoável se torna que o trabalhador aproveite a primavera da mocidade, o verão das forças físicas e o outono da reflexão, para a grande viagem do inferior para o superior; entretanto, a maioria aguarda o inverno da velhice ou do sofrimento irremediável na Terra, quando o ensejo de trabalho está findo.

As possibilidades para determinada experiência jazem esgotadas. Não é o fim da vida, mas o termo de preciosa concessão. E, naturalmente, o servidor descuidado, que deixou para sábado o trabalho que deveria executar na segunda-feira, será obrigado a recapitular a tarefa, sabe Deus quando!

Vinha de Luz – Emmanuel 113

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